"Querido John...



... ter lido seu livro me deixou com a certeza que Nicholas Sparks é o melhor autor de romances de todos os TEMPOS!"



E se comportem fãs de Crepúsculo! Isso aqui é uma narrativa de uma amor possível, portanto muito diferente das de vampiros ou coisas do tipo. #sempreconceitos


Dear John é um dos últimos lançamentos desse autor que só escreve livros fodas (fodas). Geralmente ele não foge da linha: relações família/religião/amor . Pode até parecer a mesma coisa - como o Dan Brown (de o Código da Vinci e Anjos e Demônios), mas Sparks traz uma narrativa tão envolvente que vc acaba se apaixonando pelos protagonistas da história.

Esse aqui conta a história de John, que sempre foi criado pelo seu pai e teve uma adolescência conturbada, cheia de problemas com si mesmo. Aos poucos foi se encontrando e acaba se alistando no exército para se redimir com o passado. De férias conhece Savannah, uma linda jovem sulista de espírito super-altruísta que está fazendo um trabalho de reconstrução de moradias na cidade. Enfim...
Eles começam a se pegar, mas as férias acabam e ele tem que voltar para a Europa e ela para a faculdade. Juram amor eterno, MAS... (e aqui que o livro se diferencia)... a distância e as escolhas equivocadas de cada um os levam para caminhos diferentes.

Não há um antagonista, vilão. O fim do livro, que pra mim foi inesperado, é retrato das escolhas que fazemos na vida. ...pensa...

Outra coisa bacana no livro é a relação pai e filho (que Sparks sempre coloca em seus livros), que neste caso tem um foco "especial". A história dará a vc a oportunidade de repensar sua posição rebelde com seus pais. Nunca se sabe o dia de amanhã...




Agora...

O que peca nessa história toda é o filme, onde o diretor insiste em destruir o trabalho do escritor de criar personagens coerentes e transformá-los em personagens vazios e sem noção. Assistindo o filme, não senti emoção alguma - confesso que achei um vazio imenso do início ao fim - mas devo admitir que o Channing Tatum é o John em pessoa. As atuações foram medianas, mas não os culpo pelo fracasso - o problema aqui é bem maior.
O que mais me incomodou mesmo foi a tentativa de transformar a Savannah em uma 'menina real', o que na realidade deixou a sensação dela ser uma santinha do pau-oco (safada!).

Quem quiser curtir o filme já pode encontrá-los nas bancas de DVDs piratas (ou nas locadoras, rsrsrssr) e a galera ainda terá a oportunidade de vê-lo no CINEMA. Ele está em cartaz no Cine Jardins, na sessão das 19h.

Confira no GazetaOnline

ps: depois de um século, o filme resolve entrar em cartaz por aqui (♪Vitórinhaaaaa...♪) #pensa -mas entrou. que bom

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